Materuni e Cachoeira: Tour de Café e Trilha Perto de Moshi

5.00

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Como é a experiência?

Deixamos Moshi para trás logo que a névoa da manhã começou a desaparecer, dirigindo cerca de uma hora e meia por campos com bananeiras e algumas cabras que se aventuravam perto da estrada. A vila de Materuni fica bem aos pés do Kilimanjaro, mas aqui não tem multidão — só alguns moradores acenando enquanto passamos. O ar é mais fresco e dá pra sentir o cheiro de terra molhada e fumaça das fogueiras do café da manhã. Nosso guia, Joseph, nos recebeu com um sorriso e nos levou direto a uma pequena fazenda de café. Ele conhecia todo mundo pelo nome e, sinceramente, parecia que estávamos visitando a família.

Moer os grãos de café na mão é mais difícil do que parece. Revezamos usando o pilão de madeira enquanto Joseph cantava uma música Chagga — ele disse que ajuda os grãos a tostar por igual. O café ficou mais saboroso do que qualquer outro que já tomei na cidade, talvez porque a gente tinha feito a parte difícil. Depois, seguimos para uma curta trilha até a cachoeira de Materuni. O caminho estava meio enlameado em alguns trechos (leve um tênis que possa sujar), e dava para ouvir a queda d’água antes mesmo de vê-la — um som baixo que ficava mais forte a cada passo. Quando chegamos à piscina natural, algumas crianças já brincavam na água. Mergulhei os pés; estava gelada, mas valeu pela vista. O almoço foi simples — arroz, feijão e abacate — servido tipo piquenique em um tapete de palha. Se quiser, dá para visitar famílias locais e doar suprimentos diretamente, uma opção que o Joseph organizou para a gente. Não faz parte de todo tour, mas parecia certo retribuir depois de tanta hospitalidade.