Túneis de Cu Chi Ben Duoc: Passeio VIP com Almoço saindo de Ho Chi Minh

4.98

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Como é a experiência?

Achava que sabia o que esperar dos Túneis de Cu Chi, mas a viagem saindo de Ho Chi Minh — com as janelas um pouco embaçadas pela manhã — parecia uma passagem para outro mundo. Nosso guia, Minh, contava histórias do avô enquanto cruzávamos plantações de arroz e motos desviavam no trânsito. O ar estava pegajoso até dentro da limusine (que, sinceramente, parecia mais chique do que estou acostumado), e eu não parava de pensar se conseguiria mesmo entrar naqueles túneis famosos.

Em Ben Duoc, o clima era bem mais tranquilo do que imaginei — só nosso grupo e mais algumas pessoas. Minh nos entregou garrafinhas de água gelada antes de nos levar para assistir a um filme antigo em preto e branco. O som estalava, mas dava para quase sentir o cheiro da terra e da pólvora nas imagens. Rastejar pelos túneis de Cu Chi? É mais escuro e apertado do que qualquer foto mostra. Meus joelhos arranharam no chão batido; alguém atrás de mim riu nervoso quando a mochila ficou presa. Minh contou sobre cozinhas escondidas onde a fumaça mal escapava — apontou uma saída disfarçada de formigueiro. Esse detalhe ficou na minha cabeça por algum motivo.

O almoço veio depois que tentamos passar por outro túnel (desisti no meio, sem vergonha). Sentamos sob as árvores para comer arroz, carne de porco e uma sopa perfumada — não lembro o nome, mas tinha um sabor defumado e doce ao mesmo tempo. Também teve fruta, com o suco escorrendo pela mão enquanto Minh explicava como o tio dele fazia armadilhas com sucata de metal. Ele contava tudo de um jeito simples, sem drama.

Antes de voltar para Ho Chi Minh, alguns do grupo foram experimentar o tiro no estande (eu pulei — muito barulho para mim). No caminho de volta, o sono veio fácil; vi os campos passando rápido e pensei em como esse passeio aos Túneis de Cu Chi foi diferente do que eu tinha lido na internet. Tem algo em ver de perto esses espaços apertados que fica na memória mais do que a gente imagina.