New Orleans: Passeio de Helicóptero com Vista do French Quarter e Rio Mississippi

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Como é a experiência?

A primeira coisa que percebi foi como tudo parecia pequeno ao decolar do Lakefront Airport — como se alguém tivesse encolhido New Orleans e transformado em uma cidade de miniatura. Nosso piloto, Marcus, tinha um jeito natural de mostrar os pontos turísticos, sem parecer que estava lendo um roteiro. “Ali vem o French Quarter,” ele disse, e eu encostei a testa no vidro. Os telhados formavam um mosaico, e dava para distinguir a torre da Catedral de St. Louis surgindo entre eles. Não esperava sentir essa leveza — meu estômago deu um pequeno salto quando viramos sobre a Jackson Square.

A Bourbon Street parecia outra coisa vista de cima — sem multidões ou luzes neon, apenas uma faixa estreita serpenteando entre prédios antigos. O barulho da cidade sumiu lá em cima; só ouvia o zumbido constante das hélices e a voz do Marcus no meu fone. Ele brincou que os moradores sempre reconhecem os turistas pelos colares de contas (confesso que me senti pego). Depois, seguimos sobre o Rio Mississippi, que brilhava marrom e largo sob o sol da tarde. O cheiro de combustível dentro da cabine era leve, mas lá fora tudo parecia fresco e aberto. Tentei avistar os barcos a vapor, mas me distraí com o tamanho da Causeway Bridge — parecia não ter fim.

Fiquei pensando em como New Orleans parece tão diferente vista do alto — quase tranquila, mesmo sabendo que a música está rolando em algum lugar lá embaixo. Passamos de volta pelo City Park e pela Dillard University (Marcus mostrou onde estudou), e então nos aproximamos do aeroporto novamente. Acenei para umas pessoinhas minúsculas pescando perto do lago — duvido que tenham me visto. Quando pousamos, minhas pernas estavam bambas, mas de um jeito bom. Acho que nunca mais vou olhar para essas ruas da mesma forma.