Nova York: Aluguel de bike para Manhattan e Brooklyn Bridge

3.94

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Como é a experiência?

O que mais me chamou atenção foi o som — não o barulho comum de buzinas ou o trem do metrô, mas o clique das marchas da minha bike enquanto eu saía do South Street Seaport. O ar trazia um leve cheiro de sal do East River, misturado com um aroma doce vindo de alguma padaria em Chinatown (que eu nunca descobri qual era). O rapaz da loja de aluguel me entregou um mapa e sorriu quando perguntei se podia mesmo ir para onde quisesse. “Pode sim,” ele disse, “só tranca a bike se parar pra comer uma pizza.” E foi o que eu fiz.

Fiz zigue-zague por Little Italy, onde uns velhinhos discutiam em italiano na porta de um café, depois desci até Battery Park. Perto de Wall Street quase me perdi — muitas curvas — mas, pra ser sincero, se perder um pouco faz parte da diversão num passeio de um dia em Manhattan. O melhor momento foi quando cheguei na própria Brooklyn Bridge. As tábuas de madeira faziam barulho sob os pneus e tinha turista pra todo lado tirando foto, mas quando você levanta o olhar e vê aquele skyline... é impossível não parar e admirar. Acho que até atrapalhei o trânsito por uns minutos (desculpa aí).

Já em Brooklyn, tranquei a bike perto de DUMBO e entrei numa cafeteria minúscula onde a barista me chamou de “querido” sem nem tirar os olhos da máquina de espresso. Tem algo especial em conhecer Nova York de bike — você percebe detalhes que passariam despercebidos no metrô ou preso num táxi. Se tiver disposição (e pernas), vale muito a pena pedalar até o Central Park. Minhas pernas estavam bambas, mas nem liguei; passar por corredores de corredores e músicos de rua faz você se sentir parte da cidade, mesmo que seja só por uma tarde.