NYC High Line e Greenwich Village: Tour a Pé com Comidas e História

4.91

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Como é a experiência?

O sol refletia nos antigos trilhos enquanto começávamos a caminhada pelo High Line. O cheiro de flores silvestres misturado com o ar da cidade é surpreendente — inacreditável como aquele verde aparece em meio ao trânsito lá embaixo. Nosso guia, Sam, mostrou um mural que eu nunca tinha reparado, escondido atrás de umas trepadeiras. Ele contou como os moradores lutaram para salvar esse trecho de ferrovia, transformando-o em um parque onde hoje as pessoas vêm ler ou só apreciar o brilho do Hudson. Mesmo numa manhã com vento, dava para ver corredores se desviando dos turistas tirando fotos dos telhados de Chelsea.

Quando bateu a fome, era hora do nosso passeio gastronômico em Greenwich Village. Entramos na Joe’s Pizza (a fila anda rápido, pode ficar tranquilo), pegamos uma fatia quentinha e seguimos pelas brownstones, onde parece que um poeta antigo pode estar rabiscando algo na janela. A casa de carnes ainda exala cheiro de pimenta e alho; eles ofereceram amostras enquanto contavam que Bob Dylan já passou por ali. Sempre tem algo rolando por ali: músicos de rua afinando perto do Washington Square Park ou alguém vendendo biscoitos caseiros numa mesinha dobrável.

O último trecho nos levou ao centro — passando pelo cemitério silencioso da Trinity Church e chegando à Stone Street, toda de paralelepípedos e bares escondidos. O guia falou sobre as raízes holandesas de Nova York; quase consegui imaginar os comerciantes de peles negociando bem ali. No Ground Zero, o clima ficou mais sério. As pessoas paravam, absorvendo o momento. É diferente estar lá, ouvindo a cidade, mas sentindo o silêncio das piscinas do memorial.