Tour de um dia em Kakheti e Sighnaghi saindo de Tbilisi com degustação de vinhos

3.67

(3 avaliações)

Como é a experiência?

O ar da manhã em Tbilisi ainda grudava na minha jaqueta quando nosso pequeno grupo entrou na van, com xícaras de café nas mãos. Quarenta minutos depois, estávamos na vila de Badiauri, onde o cheiro de pão assando nos atingiu antes mesmo de entrarmos. Ver o padeiro bater a massa nas paredes quentes do forno tone — fazendo shoti — era estranhamente hipnotizante. Provamos fatias quentinhas direto do forno, acompanhadas de um queijo local salgado que desmanchava na medida certa. Nossa guia, Nino, explicou como cada família aqui tem sua própria receita de queijo. Notei uma barraca pequena do lado de fora vendendo churchkhela caseiro; se você nunca experimentou essa delícia de nozes e uva, vale a pena levar uma para a viagem.

O próximo destino foi o Mosteiro de Bodbe. A viagem nos presenteou com colinas onduladas e vilarejos tranquilos — às vezes vacas cruzam a estrada, então não se assuste se precisarmos diminuir o ritmo. Em Bodbe, um canto suave vinha de dentro enquanto explorávamos os jardins. Nossa guia contou histórias sobre Santa Nino e por que os peregrinos vêm aqui buscar a água curativa da fonte abaixo. Mergulhei as mãos — a água é gelada mesmo em dia ensolarado — e observei os locais enchendo garrafas para levar para casa.

Sighnaghi apareceu após uma rápida viagem de 15 minutos; suas casas em tons pastéis e ruas sinuosas pareciam saídas de um cartão postal antigo. Caminhamos por trechos da maior muralha da Geórgia (as pedras são ásperas sob as palmas), espiando o Vale do Alazani onde vinhedos se estendem por quilômetros. Há uma vibração tranquila aqui — crianças brincando perto da fonte, um senhor vendendo romãs na porta. Tivemos duas horas para explorar: alguns entraram em pequenas lojas de arte ou tomaram um café turco forte no Café Kabadoni.

A última parada foi uma vinícola familiar escondida entre fileiras de parreiras a cerca de 50 minutos dali. O dono nos serviu degustações direto de qvevris de barro enterrados no chão da adega — um método que os georgianos usam há séculos. O almoço foi reforçado: khinkali (bolinhos) e feijão cozido (não incluído no preço do tour), mas, sinceramente, vale cada lari. Ficamos ali, saboreando nossos copos enquanto a luz do sol filtrava pelas folhas das videiras acima, antes de voltar para Tbilisi.