Amsterdam para Keukenhof & Zaanse Schans: Passeio Privado com Almoço

4.70

(50 avaliações)

Como é a experiência?

Já estávamos quase chegando em Zaanse Schans quando nosso guia, Pieter, começou a contar histórias sobre crescer perto dos moinhos. Eu via as casas verdes de madeira aparecendo pela janela — muito mais vibrantes do que eu imaginava. O ar tinha cheiro de grama molhada e fumaça de lenha. Na oficina de tamancos, tentei gravar minhas iniciais (bem mal) num pedaço de madeira; Pieter riu e disse que até os locais têm dificuldade. Depois fomos para a fazenda de queijo — o Gouda tem um sabor totalmente diferente quando você prova ali mesmo, ainda cremoso e quentinho. Acho que comi demais, mas valeu a pena.

O tour pelos moinhos me surpreendeu. Por dentro, é um emaranhado de engrenagens, pó e um zumbido baixo que você sente no peito. Subimos até a plataforma — um vento forte — e fiquei ali um tempo só observando as velas girando sobre a água. Perto, um casal tentava tirar selfies; o cabelo deles voava no rosto e eles não paravam de rir. Era uma cena simples, mas genuína, sabe? O almoço foi num lugarzinho à beira do rio — nada sofisticado, mas o pão era fresquinho e serviram uma sopa de mostarda que até agora não sai da minha cabeça.

Depois disso, os Jardins de Keukenhof ganharam outra dimensão. É enorme — muito maior do que eu esperava — com fileiras de tulipas em todas as cores que você pode imaginar (e algumas que nem dá para acreditar). Tinha famílias por todo lado, crianças correndo entre os canteiros, gente se abaixando para tirar fotos de ângulos estranhos. Em um momento, sentei num banco e deixei a mente vagar; todas aquelas cores começam a se misturar se você ficar olhando por muito tempo. Na volta para Amsterdam, Pieter colocou uma rádio holandesa baixinho e ninguém falou muito — todo mundo só olhando os campos ou cochilando. Aquilo me trouxe uma paz boa.