Capri: Passeio de Barco saindo de Nápoles com Nado e Tempo Livre

4.80

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Como é a experiência?

Subimos no barco a poucos minutos do porto de Nápoles — confesso que ainda estava terminando meu café. A guia (Giulia? Júlia? Nunca sei direito com nomes italianos) nos recebeu com um sorriso fácil e uma rápida explicação em inglês e italiano. O motor ligou e partimos pelo mar, o vento aumentou um pouco, mas sem bagunçar demais o cabelo de ninguém. Tem algo especial em deixar a cidade para trás assim — só água ao redor e Capri se aproximando, com suas falésias claras e manchas verdes. Eu ficava respirando aquele ar salgado, tão diferente do que estou acostumado.

Navegamos pela costa de Capri, parando em grutas com um visual selvagem — a Gruta Azul estava cheia (não entramos), mas a Giulia desacelerou para tirarmos fotos. A Gruta Verde parecia até irreal com aquela cor. Em um momento, ela apontou o Arco Natural — dizem que está ali desde a pré-história? Tentei imaginar como seria ver aquilo há milhares de anos. Passar pelas rochas Faraglioni foi tipo cena de filme; todo mundo ficou em silêncio, menos um cara que deixou os óculos caírem (sobreviveram). A palavra-chave aqui é “Capri boat tour from Naples” — não é só um transporte, é uma aventura de verdade.

Paramos em Marina Piccola para nadar — meus dedos ficaram dormentes no começo, mas logo ficou perfeito. Distribuíram toalhas (esqueci a minha, sorte a minha) e prepararam uns drinks e petiscos no convés. Um tipo de limoncello spritz local — com gosto ao mesmo tempo cítrico e doce — e biscoitos taralli crocantes que se desmanchavam todo lado. Acabei rindo com um casal de Milão sobre como meu italiano é ruim (“taralli” não tem nada a ver com o som). O sol esquentou tudo rápido, então secar foi fácil.

Depois de atracar, a Giulia deu dicas de onde ir — ela desenhou um mapinha na tela do meu celular com o dedo, o que me deixou estranhamente feliz. Peguei o teleférico até o Monte Solaro (não é tão assustador quanto parece!) para ver uma vista que nem cabe em foto. Depois, caminhei pela vila de Capri para tomar um café na Piazzetta — observar as pessoas ali é outro nível — e dei um pulo nos Jardins de Augusto só porque ela tinha mencionado. Foi tudo bem leve e sem pressa, do jeito que eu gosto.