Roma: Passeio de Vespa Vintage e Fotos Profissionais nos Pontos Icônicos

4.89

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Como é a experiência?

Confesso que não esperava ficar tão animado só de colocar o capacete naquele cantinho perto da Piazza Venezia. A Vespa era vermelha cereja — clássica, quase clichê, mas do jeito mais incrível. Nosso motorista, Marco, tinha uma risada fácil e comentou como os romanos parecem fazer malabarismo no trânsito como se fosse balé. Os primeiros minutos foram um turbilhão de vespas passando e o cheiro de café fresco vindo dos cafés abertos enquanto acelerávamos rumo ao Coliseu. Ver nas fotos é uma coisa, mas chegar lá de duas rodas? Tem uma magia diferente. Marco me passou para a Sara, a fotógrafa, que conseguiu me deixar menos travado diante daquelas pedras antigas do que eu jamais conseguiria sozinho.

Paramos no Circo Massimo, onde ainda dá para quase ouvir o rugido da multidão (ou será que foi só minha imaginação?). A grama estava úmida da chuva da noite anterior e alguns locais corriam despreocupados, quase sem notar a gente posando para fotos. No Giardino degli Aranci, Sara pediu para eu fechar os olhos por um instante antes de virar — quando abri, Roma se abriu diante de mim em camadas de telhados e cúpulas sob uma luz suave e quase mágica. Ela clicou na hora, antes que eu tivesse tempo de ensaiar um sorriso. Essa acabou sendo minha foto preferida.

Teve um momento na Bocca della Verità em que o Marco me desafiou a colocar a mão na boca — ele jurou que todo mundo faz isso, mas não quis ser o primeiro (clássico). Rimos tanto que um casal que passava parou para assistir nossa tentativa de parecer confiantes. O passeio seguiu — o Vittoriano brilhando branco no céu, a Piazza Venezia cheia de buzinas e gestos (os romanos realmente falam com as mãos), até chegar perto do Castel Sant’Angelo, onde músicos de rua tocavam uma música lenta e antiga. Fiquei pensando como Roma é outra quando você não está só andando, mas deslizando por ela — vento no rosto, sons da cidade ao redor.