Você vai passear por Panamá City num conversível VW clássico, com música e vento no rosto—dos arranha-céus às ruas de pedra do Casco Viejo, até a vista selvagem do Amador Causeway. Prove ceviche fresquinho no Mercado de Mariscos, ouça histórias que só os locais sabem e termine o dia sentindo a energia da cidade e a paz sob o céu aberto.
Entramos no banco de trás daquele VW Safari amarelo vibrante—capota abaixada, o sol já aquecendo meus joelhos—e confesso que eu já estava sorrindo antes mesmo de sairmos de Obarrio. O nosso motorista, Andrés, acenou para um grupo de crianças que apontavam para o carro (esses clássicos ainda chamam atenção por aqui). Os prédios de vidro surgiam ao nosso redor—El Tornillo se destacando no meio deles—e eu não parava de pensar como era estranho estar num carro tão retrô cercado por tanto aço e espelho. Tinha salsa tocando no rádio, no volume certo pra querer acompanhar o ritmo com o pé. O ar tinha um leve cheiro de mar conforme nos aproximávamos de Punta Paitilla, e o Pacífico brilhava à nossa esquerda. Sinceramente, dava até a sensação de fazermos parte de algum desfile.
Andrés tinha uma história para cada quarteirão—ele chamou a Avenida Balboa de “passarela da cidade” e mostrou onde a galera joga beisebol no Parque Urracá, debaixo da sombra dessas árvores gigantes (um cara até acenou pra gente no meio do jogo). Fizemos uma parada no Mercado de Mariscos; ele insistiu que experimentássemos o ceviche de uma barraca específica (“não aquela turística!”), e estava fresco, gelado, com o limão na medida certa pra fazer os olhos lacrimejarem. Tentei pedir mais uma colherada em espanhol—provavelmente errei tudo—mas o vendedor riu da minha tentativa. De repente, estávamos rodando pelas ruas estreitas de Casco Viejo; tudo mudou. O calçamento de pedras vibrava sob as rodas, varandas antigas em tons pastel cobertas de bougainvillea pendiam sobre nós. Eu sentia cheiro de pão assando, mas nunca descobri de qual janela vinha.
Perto da Plaza de Francia, percebi o quanto de história cabe nesses poucos quarteirões—Andrés mostrou placas sobre os construtores franceses do canal e indicou onde o Panamá declarou independência (bem ali na Plaza Mayor). Ele parecia orgulhoso, mas sem ostentação; só um fato. A vista das muralhas me impactou mais do que eu esperava: de um lado o skyline moderno, do outro navios esperando para passar pelo Canal. Me senti pequeno, mas ao mesmo tempo sortudo por ver tudo assim—sem vidro ou janela de ônibus no meio.
A saída pela Amador Causeway parecia deixar a cidade para trás por um instante—o vento mais forte, o mar por toda parte. Paramos para fotos no Biomuseo, de Frank Gehry (que é ainda mais estranho de perto), e vimos navios de carga deslizando perto da Ilha Naos. Meu cabelo já estava todo bagunçado com a brisa e eu nem ligava. Com uma limonada gelada na mão e o sol começando a queimar o nariz, ainda penso naquele trecho final com só céu à frente e as luzes da cidade começando a piscar atrás da gente.
O passeio dura cerca de 2 horas do início ao fim.
Não, os participantes se encontram num ponto central da cidade.
São conversíveis VW Safari dos anos 70, com cores vibrantes.
Sim, você vai rodar pelas ruas do Casco Viejo com paradas nas praças históricas.
Sim, água gelada, refrigerantes e limonadas estão disponíveis gratuitamente.
Você terá tempo para provar ceviche no Mercado de Mariscos (à parte).
Você verá Avenida Balboa, Amador Causeway, Biomuseo, Plaza de Francia e muito mais.
Este é um passeio privado, só para o seu grupo.
Seu passeio inclui duas horas explorando os principais pontos de Panamá City num conversível VW dos anos 70 com guia local; você recebe água gelada, refrigerantes ou limonada durante o trajeto. Paradas incluem as praças históricas do Casco Viejo, as ilhas do Amador Causeway para fotos panorâmicas, tempo no Mercado de Mariscos para degustar ceviche (traga dinheiro) e várias oportunidades para conversar e fotografar antes de voltar ao centro.
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