St Lucia: Cruzeiro ao Pôr do Sol com Champagne, Bar Aberto e Transfer

4.57

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Como é a experiência?

“Já viu aquele flash verde?” Foi o que o capitão perguntou enquanto saíamos da Marina de Rodney Bay. Confesso que achei que era brincadeira — mas todo mundo a bordo ficava de olho no horizonte como se fosse um segredo. O catamarã era maior do que eu imaginava, com o número ideal de pessoas para deixar o clima animado, mas sem aperto. No ar, um cheiro meio salgado, meio doce, misturado com alguma fruta que colocaram no meu primeiro drink (até hoje não descobri qual). Passamos por Pigeon Island logo no começo — um dos tripulantes apontou o contorno da ilha e contou histórias de piratas, mas eu ficava distraído com o reggae baixinho que tocava ao fundo.

Esqueci como o sol aqui desaparece rápido. Num instante você está olhando para a água, no outro alguém entrega uma taça de champagne e tudo vira tons de laranja e dourado. A galera começou a se juntar de um lado do barco, rindo e apostando quem ia ver primeiro o tal “flash verde”. Acho que perdi (se é que aconteceu), mas nem liguei — o clima a bordo era tão tranquilo que ninguém parecia com pressa, só querendo mais um petisco ou encher o copo no bar aberto. A equipe circulava silenciosa, repondo as bebidas; em um momento, Li tentou me ensinar um pouco de Kweyol e acabamos rindo porque eu não acertei nenhuma palavra.

É engraçado como duas horas passam voando quando você está só flutuando com estranhos que vão virando amigos. A música mudou para algo mais suave enquanto voltávamos para Rodney Bay. Alguém comentou que ainda sentia o gosto do sal nos lábios — eu também. Até agora, quando penso naquela luz sumindo atrás de Pigeon Island, dá uma vontade de repetir aquela noite. Quem sabe da próxima eu pegue o flash verde… ou talvez não.