Pedale por estradas tranquilas de Lamphun a Chiang Mai após um passeio de trem local, visite templos antigos e compartilhe um almoço à beira do rio Ping. Ria com seu guia, conheça a vida das vilas e veja artesãos em ação antes de voltar cansado, mas feliz.
O que mais me marcou foi o som das bicicletas enquanto chegávamos na antiga plataforma de trem de Chiang Mai — ainda meio sonolentos, mas com um sorriso no rosto. Nossa guia, Nok, distribuiu bananas e conferiu os capacetes duas vezes (ela tem uma energia tranquila que contagia). A viagem de trem até Lamphun parecia um momento de pausa; janelas abertas, o ar quente misturado com cheiro de diesel e algo doce vindo da sacola de um vendedor. Tentei falar “Wat Phra That Hariphunchai” direito — Li riu da minha tentativa. Descemos e pedalamos por ruas calmas, ladeadas por muros de tijolos desgastados e telhados dourados brilhando na névoa da manhã.
Logo depois de sair de Lamphun, você se vê no meio do campo aberto — plantações de arroz por todo lado, pássaros voando baixo sobre os canais de irrigação. A estrada estava silenciosa, só quebrada pelo barulho de uma scooter ou alguém acenando do campo. Na hora do almoço, paramos num lugar pequenino à beira do rio Ping — só legumes refogados e arroz jasmim, mas depois de pedalar sob o sol, parecia o melhor prato do mundo. Uma tia trouxe chá gelado em copos de plástico. Até hoje lembro daquela vista do outro lado da água, de verdade.
Depois do almoço, atravessamos o rio Ping (as tábuas da ponte faziam barulho sob as rodas) e seguimos para a vila de Ban Tawai. Os artesãos da madeira mal levantaram o olhar no começo, mas um deles nos mostrou como esculpe elefantes com pedaços de teca — as mãos dele se moviam tão rápido que perdi o fio da meada. Nok explicou alguns símbolos esculpidos nas portas dos templos; ela cresceu ali perto e conhecia metade das pessoas que cruzamos. Tinha mais morro do que eu esperava perto dos pés do Doi Suthep, mas os lanches apareciam na hora certa (não faço ideia de onde ela tirava aquilo tudo).
Cheguei cansado no Parque Royal Ratchapuek, mas de um jeito bom — aquela sensação gostosa de quem se mexeu o dia todo e viu tanta coisa que ainda nem sabe direito como processar. Carregamos as bikes para o caminho de volta enquanto o crepúsculo chegava devagar. Parecia que tínhamos passado mais que um dia fora, de tão intenso.
O passeio tem cerca de 60 km e dura o dia todo.
Sim, o almoço à beira do rio Ping está incluído, assim como lanches e bebidas.
Sim, estrangeiros devem levar o passaporte original para o passeio de trem.
O ponto de encontro é no escritório da Discova Chiang Mai às 8h15.
Sim, cadeirinhas para crianças até 14kg estão disponíveis mediante pedido.
Não, o encontro é no escritório no centro de Chiang Mai, sem busca no hotel.
Você vai conhecer o Wat Phra That Hariphunchai e o Wat Umong, entre outros.
É preciso ter preparo moderado, pois são 60 km com algumas subidas.
O dia inclui bicicleta e capacete de qualidade, passagens de trem ida e volta entre Chiang Mai e Lamphun, todos os impostos, lanches durante o trajeto, almoço tailandês à beira do rio com bebidas, seguro, além de um guia local que fala inglês e conhece todos os atalhos — e sim, ele cuida de toda a logística para você só pedalar e aproveitar.
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