Bryce Canyon & Zion: Passeio em Grupo Pequeno com Pickup em Vegas

4.78

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Como é a experiência?

A primeira coisa que percebi não foi a vista—foi o silêncio. Acabávamos de deixar o barulho de Las Vegas para trás, e de repente só havia essa calma, quebrada só pela risada do nosso guia Mark enquanto distribuía café e perguntava se alguém já tinha tentado falar “Paunsaugunt”. (Eu não tinha. Ainda não consigo.) A viagem até Zion parecia tirar camadas de barulho até sobrar só os penhascos vermelhos e aquele ar doce e seco do deserto entrando pela janela.

Em Zion, Mark apontou flores silvestres que eu teria perdido—pequenos pontos amarelos contra toda aquela pedra—e contou que o Arco Kolob é o maior arco natural do mundo. Ele falava como se já tivesse visto mil vezes, mas ainda curtia mostrar para as pessoas. Paramos no Centro de Visitantes para um lanche (comprei um ímã de geladeira em forma de hoodoo—não resisti) e logo estávamos de volta à estrada, com nossos almoços embalados. Sério, comer peru com molho de cranberry olhando para aqueles penhascos parecia coisa de outro mundo.

Bryce Canyon é outra história. As cores são mais vivas que qualquer foto—parece que alguém aumentou o contraste só para a gente. No Inspiration Point, tentei nomear todos os tons à minha frente (desisti depois de “ferrugem” e “pêssego”), mas o que fiz mesmo foi ficar ali, ao lado de um casal do Texas que não parava de dizer “você viu isso?” várias vezes. No Sunset Point, o pôr do sol dourado brilhou antes de partirmos; até hoje lembro do silêncio que caiu, como se todos esperassem algo mais acontecer, mesmo sem acontecer nada. Talvez seja isso que faz a gente querer voltar.