San Gimignano: Passeio a Cavalo, Almoço no Chianti e Degustação de Vinhos

4.89

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Como é a experiência?

Quando estávamos na metade daquele caminho empoeirado fora de San Gimignano, meu cavalo — Nocciola — já tinha percebido que eu era iniciante. O guia, Marco, só sorriu e me disse para relaxar (“Ela conhece o caminho melhor que eu,” falou). O ar trazia cheiro de ervas selvagens e algo doce das oliveiras. Passamos por fileiras de videiras tão perto que dava para tocar — parecia mais silencioso ali do que em qualquer lugar da Itália que eu já tinha visitado. Eu ouvia pássaros que não conseguia identificar. Minhas pernas tremiam um pouco, mas sinceramente, não me importava; era libertador não saber o que viria depois.

Depois do passeio (e de muitas risadas nervosas), caminhamos pelas ruas de pedra de San Gimignano. Nosso guia mostrou onde os moradores ainda penduram roupa entre as janelas — como cartões-postais ganhando vida. Tinha uma sorveteria pequenininha, a Dondoli, que o Marco insistiu para a gente provar (“Campeã mundial!” disse piscando). Pedi pistache e quase deixei cair quando uma Vespa deu um estouro perto dali. A cidade parecia antiga, mas viva — crianças correndo pela praça principal, homens mais velhos discutindo baixinho sobre futebol na sombra das torres.

A melhor parte? O almoço numa vinícola do Chianti logo fora da cidade. Mesas longas de madeira com pratos diferentes, o sol entrando pelas portas abertas. Provamos três vinhos (gostei mais do segundo, mas esqueci o nome — estava ocupado mergulhando pão no azeite que eles produziam ali mesmo). Nosso anfitrião explicou cada taça sem frescura; só histórias sobre as colheitas do avô e como a chuva muda tudo. Aí já tinha parado de me preocupar com a poeira nos sapatos ou se meu italiano soava estranho. Às vezes, só senta e deixa a Toscana agir, sabe?